
Desde pequenos somos ensinados
a ouvir mais a voz de fora do que a de dentro,
e à medida que crescemos, é isto que nos faz arruinados
e nos rouba até mesmo o nosso centro.
São muitas vozes disputando com nossa voz interior,
e é por isso que ficamos vagando sem rumo,
trocando o certo pelo duvidoso, o melhor pelo pior,
vida sem essência, mascarada pela vaidade e consumo.
Achamos mais importante agradar lá fora
do que aquilo que quer nosso bem de verdade.
E, assim, entramos numa noite sem mais aurora,
por esquecer que nossa intuição é que deve ser a prioridade.
Portanto, quando tiver qualquer dúvida,
busque ouvir aquele som que parece que vem lá de longe,
mas que tem a verdadeira sabedoria para a vida
e que é a nossa voz própria, nosso único interior monge.
Por Gisele Portes
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