
E no meio do anel militar havia um palácio feito de diamante
da sacerdotisa e rainha de Volata, Onire, sofrendo pelo amante,
já que era arqueiro de Dicuro e contra quem tinha que pelejar.
“Às vezes o amor transpõe portas que não deveria despojar.”
Mesmo conhecendo os riscos que fermentavam essa relação,
não lutaram entre si, sem suportar às súplicas do coração.
Afinal de contas, não tinham culpa se as duas raças eram rivais,
e a guerra deles resolvia-se debaixo de sedas de cores tropicais.
Todavia, bem quando essa paixão frutificou,
Onire soube por mensageiro que ao flecheiro alguém liquidou,
não pela relação, mas por ele às regras militares se recusar.
Onire ficou só e com filha, e ninguém poderia o fato cogitar.
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