
Ficou toda a subida pela encosta brilhante sem depreender
o que fizera para esmagar a confiança de Onire e a ofender,
a ponto de ser enviada às cordilheiras que, tal uma muralha,
impedi-a de contatar mundo de qual só trouxe necessária tralha
e apesar de Onire rejeitá-la (que doía como coice de alazão),
ainda mostrava amor, embaralhando à sua real compreensão.
Luniel montou no lombo de fadas voando negro desfiladeiro.
Rabugentas, deixaram-na com sua carga em um mosteiro
e conferindo se suas roupas e coisas estavam em ordem,
bateu palmas inúteis até gritar para a atenderem: “ACORDEM!”
(Comente e compartilhe meu eBook “Sol e Lua: A Profecia dos Corações Carbonizados” e ajude a divulgar mais a poesia nacional! Ficou na curiosidade? Então continue no Link: https://giseleportes.com/category/meus-livros/sol-e-lua-a-profecia-dos-coracoes-carbonizados/)