
Brava, derrubou o lustre na cabeça dele impressionantemente,
mas se ele a deu um beijo, daria algo também: um ferimento.
Quem sabe assim, o garoto não seria como o de seu intento?
Esbaforida, abandonou o recinto florido e com banquete farto
para tomar um ar fresco e conter o coração rente a um infarto.
“Por que penso tanto nele…?”, era a sentença que a martelava
e, para piorar, suava com um calor insuportável que a fustigava,
vendo que saíra do mosteiro e era a primeira vez daquele lado.
Um formigamento a lembrou de algo que contra já havia orado.
Intuía ameaça e observou no céu uma aurora vermelha:
aviso de ataque solar; e ali perto em uma rocha, uma centelha.
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