30. Sangue e Submissão

Onire pedia perdão pela distância imposta de muitas milhas,
mas necessária para a Predição dela, e Luniel leu as palavras
sobre a invasão solar e a morte de Onire no Parque Davras
– local de anúncios para o povo ir após o gongo e chamado -,
ao avisar da guerra, com choro sob céu de sangue pintado.
A aurora aquecia o ar e, com processos eletromagnéticos,
a geleira que por anos protegera Volata dos ataques antiéticos.
Tinham tecnologia abissal e armaduras que retinham o calor
e era óbvio o preparo para manter seu intento flagelador:
imitar meninos que põem bolo na boca de formigueiros
para esmagar as formigas – tal Onire, que levou tiros certeiros.
Os lunares, com governo morto e fuga dos Ministros medrosos,
tiveram que acatar projetos e ordens dicurenses desvantajosos.

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