35. Poção e Sedas

Ia resgatar o amigo antes de tragédia e usar a peça gracejadora
porque a morte não podia mais ser força dominadora
e para limpar os astros imersos no horror que a ganância traz.
Podia ser duro parar a guerra, mas estava pronta e tenaz
para contentar-se só no dia em que a única lei fosse o bem,
e que o amor não fosse mais proibido a qualquer outrem.
Porém, sabia que o calor solar a queimaria inteiramente,
e por isso a caixa de Onire com sedas fiadas magicamente
e poção que a converteria em dicurense feita de fogo e plasma.
Vestiu-se e bebeu, com ardor nas veias e no nariz como asma.

(Comente e compartilhe meu eBook “Sol e Lua: A Profecia dos Corações Carbonizados” e ajude a divulgar mais a poesia nacional! Ficou na curiosidade? Então continue no Link: https://giseleportes.com/category/meus-livros/sol-e-lua-a-profecia-dos-coracoes-carbonizados/)

Deixe uma resposta