A Vítima

Somos o carrasco ou a vítima assumida
ao vermos que estamos todos sujeitos
e temos para jogar só dois jeitos
no diário Jogo da Vida?

Não há como escapar da cadeia alimentar:
ou vamos para a base ou para o topo.
E nem sempre vamos encontrar algum filantropo
que torne mais fácil nosso caminhar.

Teremos que depender de nossas próprias habilidades
para manter a de nossos entes queridos e nossa sobrevivência.
E sem abaixar a guarda e agir com perigosa inocência.
Se hoje ganhamos, amanhã podemos perder com as adversidades.

Lutar ou se recolher?
Pode ser difícil a escolha.
Mesmo assim não adianta chorar e se isolar em uma bolha,
pois depende de nós o que amanhã vamos viver.

Por Gisele Portes

Como Deixar de Ser Sempre a Vítima?

Não é uma tarefa simples passar por desafios e não nos sentirmos quebrados.

Parece que nessas horas tudo que mais precisamos é de um colo que nunca vem e o pior é quando procuramos palavras amigas e só encontramos mais bofetadas. Ou aquela cobrança do tipo “eu esperava mais de você” – se não dos outros, de nós mesmos quando olhamos para o espelho.

Tudo isso só aumenta em nós o sentimento de impotência e passamos a duvidar de nossas capacidades. Será que somos tão fracos assim? Ou não é a apenas a vida que está forçando a barra demais conosco – até porque, se olhamos ao lado, sempre tem alguém que parece estar “indo melhor do que a gente”?

E sem perceber, acabamos nutrindo o monstro do vitimismo que é a vontade de jogar a toalha e desistir. Mas se fosse só desistir e não ficar depois só pensando no que não conseguimos e mudar a mente para uma próxima atividade ou atitude, seria ótimo. Acontece que nunca é isso que ocorre, e nos torturamos mesmo tendo supostamente “largado o jogo”.

Por isso, não deixe a semente do pessimismo minar seu ânimo de lutar não importa quantos dias a mais pelo o que você deseja.

O pódio é sim para todos. Todos aqueles que aceitam o desafio do Jogo da Vida e querem sair dessa vencedores.

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