
Envergonhado, quis se desculpar, mas à sua língua cortaram
para calá-lo, só tendo um toquinho e a parte extraída fritaram,
comendo na sua frente, pois solar não ligava para dor alheia.
Portanto, agradeceu com fenda à mostra em algaravia bem feia.
Já Luniel pôs as mãos nos ombros dele – sinal de clemência.
O menino uniu suas mãos em concha e o gesto em sequência
era seu nome Lapilli, pois foi parido num vulcão cor de rim
por mãe mineradora atrás de cristais, e ela agradeceu Teá e Dim
pela fala de gestos aprendida, e com aprimorada prática
dividiu o ar com as mãos para saber do rapto e sua fuga tática.
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