
Lapilli pediu para ela sentar-se e gesticulou a fuga fantástica
dançando, só que de cômico nada tinha sua história drástica
desde que deixou o Castelo da Umbra onde foi aziago escravo,
limpando o Quarto do Harém sem deixar o rei Solato bravo,
já que só crianças cuidavam do aposento por sua importância.
Exausto da faxina e de pôr tapete para Solato ir com arrogância,
afundou-se no cesto de roupas sujas apesar do linho fervente,
até vir para catar o cesto um lavadeiro compulsoriamente.
Não havia água e das torneiras corria lava que o mataria,
caso fosse jogado no tanque com as roupas que o outro lavaria.
Luniel soube que não se bebia lava, mas óleo que a enojaria.
E destacou que com a adrenalina no sangue, dor não o pararia.
(Comente e compartilhe meu eBook “Sol e Lua: A Profecia dos Corações Carbonizados” e ajude a divulgar mais a poesia nacional! Ficou na curiosidade? Então continue no Link: https://giseleportes.com/category/meus-livros/sol-e-lua-a-profecia-dos-coracoes-carbonizados/)