
Luniel se chocou com o ser brilhante lá, em forma rechonchuda,
um fogo-fátuo das planícies todo amarelado e de face sanhuda.
A moça achou perigoso se aproximar, vendo os trejeitos hostis
do “animal” grande feito elefante e capaz de atrocidades vis!
Mas Lapilli conhecia o ente por ser veloz e mestre em atalhos.
Desejava viajar mais rápido e jogou as tiras, feitas frangalhos,
pois ele dilacerou o tecido em pedaços pelo rio apartador.
Luniel se concentrou, catou mais panos e os atirou com ardor.
Elas seguraram a criatura que pulou até ceder estafada.
O garoto vibrou, e a parceira caminhou na ponte arquitetada.
Na outra borda, cuidadosa, subiu nele que balançou aborrecido.
Com pés nas correias de seda, chicoteou-o e saiu enlouquecido.
(Comente e compartilhe meu eBook “Sol e Lua: A Profecia dos Corações Carbonizados” e ajude a divulgar mais a poesia nacional! Ficou na curiosidade? Então continue no Link: https://giseleportes.com/category/meus-livros/sol-e-lua-a-profecia-dos-coracoes-carbonizados/)