71. Tudo Muda, Toda Hora

No meio de solavancos, Lapilli não sabia de onde vinha energia
para chegarem ao centro com fogo fluído que a tudo deglutia.
Lá havia um arco enorme que era à catástrofe um pórtico,
pois no meio se via erupções – cenário sombrio tal estilo gótico.
Ou seja, era pior do que acharam, e as curvas como chafarizes
caíam sobre eles horrorizados, mudando entre várias matizes.
(Lapilli também recebia na mente o que Luniel via atordoada.)
A chuva escureceu, e Lapilli citou que fáculas dariam clareada.
Luniel correu antes de acabar montada em um dos gêiseres
barulhentos, feliz pelos tampões para focar nos afazeres.

(Comente e compartilhe meu eBook “Sol e Lua: A Profecia dos Corações Carbonizados” e ajude a divulgar mais a poesia nacional! Ficou na curiosidade? Então continue no Link: https://giseleportes.com/category/meus-livros/sol-e-lua-a-profecia-dos-coracoes-carbonizados/)

2 comentários

Deixe uma resposta