Pela manhã Luniel pegou o pacote trazido, tampando a orelha
pelo alvoroço que parou ao a verem com curva na sobrancelha.
Lapilli fez carta lamentando largá-la, mas manteria rosto plácido
ao invés de choroso e Enegea fora junto pois o Mago, ácido,
mandou-a sair do sol e deixá-lo na missão para não se arriscar.
Agradecia por ensiná-lo a ser útil e como quis explicar,
preferiu ir com a professora de magia e estudaria em seu liceu,
pois não se via necessário na viagem que já tanto lhe rendeu.
Entendia que logo se separariam, já que ela iria ao seu sacrifício
e ele teria que retornar e aguardar seria de tempo desperdício,
haja vista o que já tinha com Enegea e seria seu filho adotado,
colaborando muito mais no solo lunar já tão desamparado.

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