
Chorou com pedido de Enegea de que ao mago cruzar destino
dela era para olhá-lo com o seu sentimento mais doce e fino
e, assim, dar o afeto que não poderia devido sua ausência.
(Na verdade Luniel daria amor, mas não notara com inocência.)
Ela viu que Lapilli ficou com ciúmes das crianças e desprezado
por ela se sentiu e por isso ele estava cabisbaixo e afastado.
Ficou triste, pois era favorito, mas não havia mágoa no mapa
do Castelo de Umbra – o que a fez dar na sua culpa um tapa.
Lapilli só quis outro rumo e ainda havia amizade concreta.
Ele descreveu como entrar e que teria que ser indiscreta
e ser Dançarina do Harém de Solato: fácil à moça formosa.
Corada, entendeu que era solução para a situação dolorosa,
já que se fosse a preferida do rei, poderia o castelo vasculhar
atrás do mago e da Cornucópia, pelo tempo ainda a restar.
Por fim, aconselhou-a a ser carinhosa e não trator implacável,
pois o rei Solato gostava de submissas – regra inquestionável.
“Não sou boneca noturna de luxo!”, irou-se, e o que de luxo
ela falou indagaram, mas Ferriah pediu silêncio e foco no bruxo.
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