
Quando Luniel recobrou a consciência, com serenidade
viu finalmente o plano de chegar até Solato em conformidade.
Amarrada, avistou por uma janela o rei lhe dando uma piscada
com olhos laranjas como Dicuro morrendo e caiu na enrascada.
Amou o cabelo amarelo-fogo, a pele e armadura tão radiantes,
e assustou-se com pensamentos tão indomáveis e delirantes.
“Que calor é este?”, indagou-se e o rei já olhava outras garotas.
Só então que notou que estava em jato e em caçadas escrotas.
Só desejava mais jovens bonitas e ele as olhava gulosamente.
“Ainda não sou única…”, percebeu ela e viu desafios em frente.
As outras também atadas não queriam abrir a boca para nada.
Parou o barulho dos braços de ferro levando alguma agarrada.
A calmaria só findou com a flauta que nas caixas de som ecoava
e caíram no sono para não verem onde o caminho terminava.
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