
Luniel já ia explodir, quando bufões puseram louça e panelas
com malabarismos pirotécnicos, peritos tais atentos sentinelas.
Solato rindo com os palhaços as deixava de perna bamba.
Então os artistas-garçons se retiraram com dança como samba.
Solato passou entre os assentos, dando carinho aleatório.
Iniciou o jantar, pulando Luniel que nem participou do falatório.
Achou a comida desagradável, um vapor claro e borrachudo,
e doces moles, longe dos bolos lunares, davam azia no bucho.
Já queriam servir o rei, mas era só quando estivessem sozinhos
e ele gostou das faces coradas das moças com muitos risinhos.
(Comente e compartilhe meu eBook “Sol e Lua: A Profecia dos Corações Carbonizados” e ajude a divulgar mais a poesia nacional! Ficou na curiosidade? Então continue no Link: https://giseleportes.com/category/meus-livros/sol-e-lua-a-profecia-dos-coracoes-carbonizados/ )