127. Querendo e Não Podendo

Furioso, queria provocar guardas e contra grades atirava banco
para evitar que fossem atrás de lunares; e ao vê-la, levou tranco.
Luniel se revelou e disse que ele nunca deixara sua memória.
Ele até tirou a franja dos olhos – um insano à solar escória -,
e com a visita achou que seu juízo de fato estava em recesso.
Luniel falou do disfarce no fim e fez força para ter à cela acesso.
Queria dar um abraço nele, mas não passou na forma de fluído,
com pele de lunar já dura, e só conseguindo músculo doído.
Ele tentou quebrar as barras, mas vinha alguém escandaloso.
Era um guarda militar portando um exótico fogo anguloso.

(Comente e compartilhe meu eBook “Sol e Lua: A Profecia dos Corações Carbonizados” e ajude a divulgar mais a poesia nacional! Ficou na curiosidade? Então continue no Link: https://giseleportes.com/category/meus-livros/sol-e-lua-a-profecia-dos-coracoes-carbonizados/ )

Deixe uma resposta