129. A Peça que Falta

Ele implorou para ficar sozinho, pois só lhe restava se lamentar.
Já ela disse que passou muito apuro para resgatá-lo e ia o levar.
“É pior do que imagina”, declarou, sem deixar seu assento.
Ela o puxou pelo braço até desistir, olhando-o com acalento.
“Então, conta-me o que houve”, e prestou atenção no relato.
O mago primeiro a pediu perdão, e ficou comovida com o ato,
por não ter podido ajudar a mãe dela, pois ficou estudando
preso, e ela ouviu o que ele já sabia e ia a comunicando,
como que era semilunar e semidicurense: razão do fracasso.
“Isso vai nos impedir?”, intrigou-se e queria sair do mormaço.
Lavas entravam pelas frestas das paredes; tempo era contado.
“Há algo na Cornucópia impossível de resolver”, disse, abalado.
Tal segredo fora posto por Dort e Venor para a guerra evitar,
então a peça passou a exigir sacrifício dos que fossem precisar,
assim todos pensariam muito antes de fazer guerra sem motivo
para depois reviver povos, ter que morrer em ato tão destrutivo.
E um seria híbrido e o outro de raça única, piorando a situação.
“Você tem tudo, menos dicurense para a magia ter perfeição.”

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