
Criptomoedas não são mais desconhecidas. Assim sendo, o Brasil investe frequentemente e em alto volume.
Brasil e as Criptomoedas
O Brasil conseguiu recentemente se tornar, além do sétimo país com maior adoção de criptomoedas, também o primeiro entre os da América Latina a ocupar essa posição.
O levantamento foi feito pela “Gobal Crypto Adoption Index 2022” publicado na plataforma Chainanalysis.
Anteriormente, em 2021, o Brasil estava na 14ª posição – então, progredimos sete posições.
Conforme esse estudo, foram avaliados o volume transacionado pelas corretoras Exchanges e a renda per capita nacional de cada país analisado.
A seguir, o ranking dos principais países criptoinvestidores:
1. Vietnã;
2. Filipinas;
3. Ucrânia;
4. Índia;
5. Estados Unidos;
6. Paquistão;
7. Brasil;
8. Tailândia;
9. Rússia;
10. China.
O Que São Criptomoedas?

Hoje em dia é difícil encontrar alguém que não tenha ouvido falar de Bitcoin, ainda mais nas grandes cidades. Esta e outras criptomoedas já fazem inclusive parte das cotações de sites de investimentos e de bolsas populares.
Além disso, com o crescimento de serviços online aceitando como pagamento Bitcoin, o termo tem se espalhado rapidamente. Por isso, cresce o interesse em adotá-las como mais uma alternativa de investimento ao lado dos mais convencionais tais como títulos, CDBs, etc.
No entanto, nem sempre foi assim. Pelo contrário, tanto o Bitcoin quanto outros criptoativos já enfrentaram muito preconceito e não são incomuns notícias envolvendo-as em crimes de lavagem de dinheiro e golpes financeiros milionários, as famosas pirâmides.
Se existe alguma ilegalidade ainda, por outro lado, há a oportunidade de quem vê nessas tecnologias uma grande vantagem.
As criptomoedas são um tipo de dinheiro puramente digital. Possuem criptografia e usam tecnologia blockchain para validar as transações financeiras, bem como para administrar a geração de novas unidades de cada moeda.
Enquanto ocorrem movimentos políticos de protestos em diversos países, conflitos bélicos e imigração em massa de pessoas prejudicadas por esses eventos, cresce o interesse também em seu uso por serem descentralizadas. Ou seja, esses ativos não estão sujeitos ao controle do Estado (muito embora, haja leis para regulamentá-las). Tampouco dependem de intermediários entre as partes na transação. Dessa forma, elas oferecem uma privacidade que outros meios financeiros não possuem, facilitando o envio de remessas ao exterior e a preservação de patrimônio em tempos incertos.
Foi-se o tempo que só se podia comprar e vender Bitcoins em fóruns obscuros na internet. Afinal, mesmo no Brasil e em demais países, agora existem corretoras (Exchanges) legalizadas e corretoras tradicionais além de bancos aceitando negociações e depósitos. Por esse motivo, o crescimento é certo dessa modalidade.
Empresas Também Investem
Apesar do risco que todo investimento possui, inegavelmente, cada vez mais aumenta o número de pessoas jurídicas adquirindo criptomoedas.
Isso se deve justamente à criação de leis tanto para as atividades que englobam criptos, quanto para as empresas envolvidas nesse serviço.
Finalmente, após muito debate, no Brasil foi recentemente aprovada a Lei Federal nº14.478 , de 21 de dezembro de 2022. O texto dispõe regulamentações para o setor de negociações de criptomoedas, penaliza crimes virtuais feitos com criptos. Como resultado, aprofunda penalizações para crimes de lavagem de dinheiro.
Além disso, cresce ano a ano pelo mundo todo a presença de marcas famosas que aceitam Bitcoin, e algumas outras criptos:
- WordPress
- Wikipedia
- Twitch
- Unicef
No Brasil, também temos exemplos importantes, dentre outros diversos setores comerciais. Em síntese:
- AT&AT
- Calvin Klein
- Hostinger
- Nubank
Igualmente, vale ressaltar que muitas outras empresas demonstram interesse público na implementação e seguem com estudos a respeito.
Quais São as Principais Criptomoedas?
1. Bitcoin (BTC)
Em primeiro lugar está o Bitcoin. Desenvolvida ainda em 2008, é a primeira criptomoeda do mundo. Seu criador (que até hoje ainda não foi visto pela mídia e público) é Satoshi Nakamoto. À primeira vista, ele decidiu projetar tal ativo para oferecer uma opção não-centralizada, combatendo o monopólio dos bancos, eventualmente, e como resposta à crise de 2008.
Atualmente, é a moeda com maior circulação e valor de mercado, apesar de não ter lastro nenhum. Mesmo assim, cresce sua adoção, exponencialmente.
2. Ethereum (ETH)
Na sequência, atualmente, vem a Ethereum. Trata-se de uma plataforma descentralizada descentralizada de código aberto para a criação de contratos inteligentes (Smart Contracts) juntamente com aplicações sem centralizações (dApps).
Vitalik Buterin a criou em 2015. A Ether é a moeda dessa plataforma e funciona como o “combustível” (taxa de pagamento) para o desenvolvimento desses contratos e aplicações.
Os Smart Contracts englobam: trocas financeiras, registros de nomes de domínios virtuais e até sistemas de votação. Além disso, com a evolução dos Smart Contracts, em breve poderemos ter documentos como escrituras de imóveis registradas na blockckain do Ethereum.
Nessa plataforma, os usuários podem criar seus próprios softwares e apps. Com tantas vantagens, consequentemente, a Ethereum ocupa a segunda posição de criptomoeda mais valiosa no mercado.
3. Litecoin (LTC)
Lançada em 2011, foi criada por um ex-funcionário do Google, Charlie Lee.
Analogamente a outras criptomoedas, com características de descentralização e trocas financeiras pela blockchain, seu principal diferencial é que o tempo para as transações financeiras são menores. Só para esclarecer: cerca de quatro vezes mais ágeis do que na rede do Bitcoin, o que certamente é muito útil para processamentos que exigem velocidade.
4. Ripple (XRP)
Trata-se de um sistema bruto de liquidação em tempo real, rede de remessas e câmbio de moedas.
Foi criada em 2012 para servir como opção mais barata e rápida para transferências bancárias convencionais, principalmente as internacionais, o que realmente as tornam seguras, conectando provedores de pagamento, bancos e empresas quase que simultaneamente logo após a efetuação das operações.
5. Tether Dólar (USDT)
É uma stablecoin cujo valor é derivado da colaterização com moedas fiduciárias.
Todavia, é importante esclarecer que as Fiat Currency, embora possuam lastro, seus valores são determinados pelo governo.
A colaterização é quando um devedor oferece certo ativo ao credor, em garantia de pagamento da obrigação, por conseguinte, evitando situações de default (ou seja, calote ou moratória).
Isso significa que para cada 1 USDT gerado, a empresa gestora do Tether, a Tether Ltd., precisa ter US$1 em suas reservas bancárias. Dessa maneira, ficam assegurados os recursos necessários para os investidores da Tether.
Como vantagens do Tether, podemos citar inúmeras. Antes de mais nada, trata-se de um meio que simplifica a compra de dólares por varejistas, além de facilitar a transação entre grandes empresas.
6. Binance Coin (BNB)
Foi lançada em 2017 pela maior Exchange do mundo, a Binance. Assim como outras exchanges que também criaram suas próprias criptomoedas a fim de facilitar as transações financeiras de seus usuários, a Binance usa o BNB em sua rede exclusiva, a BNB Chain. Ao mesmo tempo que o BNB serve para traders, também funciona em muitos aplicativos e casos de uso, inclusive sendo uma opção para intermediar transações com outras criptomoedas em várias Exchanges.
E você? Investe em alguma criptomoeda ou tem interesse? Afinal, as criptomoedas estão se tornando um excelente método financeiro, sobretudo para quem deseja mais rapidez e mais diversificação.
Contudo, sempre busque corretoras e serviços idôneos e nunca interrompa suas pesquisas, pois os retornos podem ser muito maiores do que o esperado.
Fontes:
https://blog.vexter.com.br/lojas-que-aceitam-bitcoin/
https://coinmarketcap.com/pt-br/