Engenharia da Morte [Poesia]

Leia enquanto ouve minha declamação especial:

Civilização doentia que cava a própria cova.
Ciência entregue à engenharia da morte.
Não há fármacos para a cura só para doença nova
a se propagar sobre todos que sofrem sem sorte.

Nenhum laboratório é melhor que a natureza.
Não quero adoecer e virar carne de açougue ou adubo.
Cadáveres secos por trás de produtos de beleza.
Quem fez a mutação de nossa saúde e paz além do roubo?

Somos medicados por problemas inventados
por quem não se importa com nosso sucesso e bem-estar.
Como conquistar realização em dias fadados
a elevarem o status e nobreza de seres que ao amor estão a envenenar?

Por Gisele Portes

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