Briga de Gatos [Poesia]

Leia enquanto ouve o aúdio da poesia:

Fera selvagem que rosna despertada.
Dois inimigos além do tempo e do karma.
Ciúmes avermelhando a visão não mais embaçada.
Rivalidade dupla que a paz de qualquer um desarma.

Mais um espelho quebrado, outro presente devolvido.
Desculpas não podem resolver a confiança assassinada.
Meu coração não é brinquedo para palhaço atrevido.
Carta romântica sangrando e já queimada.

Os vizinhos não precisam disso ser testemunhas.
Não aceito mais humilhação nem estúpida exposição.
Gritos varam a noite, briga de gatos na base de unhas.
O túmulo é sua morada, já tenho muitas tatuagens de decepção.

Por Gisele Portes

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