
Leia enquanto ouve o aúdio da poesia:
Conto segredos enterrados para a garrafa de vodca.
Amizades falsas, saudades de acreditar em contos de fadas.
No cofre meu maior tesouro, busco na internet mais dica.
O que mata mais rápido: a bala ou veias cortadas?
Comportamentos autodestrutivos são para meu alívio.
Já transformei muitas lágrimas em diamantes.
Mas ninguém compra o sossego depois do óbvio:
ainda dói saber que não tive amores, só amantes?
Cigarros e chocolates para o mal-estar esquecer.
Mais um quilo, em frente do espelho mais ódio e xingamento.
“Você nunca será o suficiente”, a realidade a me entristecer.
Em destruição mergulho, redenção apenas após o afogamento.
Por Gisele Portes