
[Leia com o Aúdio da Poesia!]
Trancada em sarcófago de gelo.
Só quero dançar como as andorinhas.
Para estar debaixo de novo sol faço apelo.
Melhor sem sua companhia, antes sozinha.
O amor que leva para a desgraça.
Chorando por cima das horas que não voltam mais.
Frieza que dá ânsia, assim não há flor que nasça.
Saco já cheio de carregar esse amor pesado demais.
Com saturação, olho para o tempo antes de te conhecer,
o tempo de minha inocência que se repartiu entre o bem e o mal.
Eu era tudo, agora como um nada estou a falecer.
Perca de meu discernimento, você foi minha escolha fatal.
Por Gisele Portes