
[Leia com o Aúdio da Poesia!]
Não sou criminosa para obedecer a sua sentença,
nem sou seu país para tentar me impor sua lei.
Seus dogmas não vão reformar minha crença.
Eu faço minha própria cruz e eu que de mim sei.
Nem tudo é só de acordo com o seu padrão.
Tons de bege e pastel não combinam com minha alma colorida.
Sou o vagalume que se atreve contra a sua escuridão.
Sua voz é como o ferrão da abelha que não me deixa mais dolorida.
Eu vou à frente, no sangue a liderança.
Desapegada, descompromissada, indomesticável.
Ponha a sua coleira em outra cadela mais mansa.
Você não segurará minha potência imparável.
Por Gisele Portes