Na análise de hoje “Marilyn Manson, Transhumanismo e Animais Robôs – Análise #3”, vamos explorar a enigmática canção Mechanical Animals (Animais Mecânicos).
(Se você não viu anteriormente os posts da Análise #1 e #2, confira aqui e aqui.)
Como faixa que dá o nome ao álbum, essa canção possui muitos insights sobre o Humano 2.0 e também sobre o desenvolvimento da robótica animal.
Antes de conhecermos mais sobre as teorias do transhumanismo, vejamos alguns trechos da música Mechanical Animals:
We were neurophobic and perfect
The day that we lost our souls
Maybe we weren’t so human
But If we cry we will rust
And I was a hand grenade
That never stopped exploding
You were automatic
And as hollow as the ‘o’ in god
I am never gonna be the one for you
I am never gonna save the world from you
But they’ll never be good to you or bad to you
They’ll never be anything
Anything, anything at all
You were my mechanical bride
You were phenobarbidoll
A manniqueen of depression
With the face of a dead star
Marilyn Manson e o Transhumanismo
Com os avanços da engenharia genética, em breve nossa raça terá um salto evolucionário.
Como já vimos na primeira análise sobre Darwin, a Teoria da Evolução precisa de tempo para haver a evolução dos genes de cada espécie. Logo, para se adaptar melhor à natureza, em constante transformação, os filhos ficam mais capazes do que os pais. Isto porque o sentido da vida é superar e sobreviver.
Porém, desde a descoberta do DNA humano em 1953, os cientistas estão desenvolvendo formas de acelerar a evolução das espécies, principalmente da humana.
Já mistura-se DNAs de diferentes espécies com humanos, com a aceitação dos órgãos e do sangue e resolvendo doenças antes insolúveis como diabetes.
E isso é só o começo. Também há técnicas de biohacking, onde todo o corpo humano é mapeado para se descobrir falhas e pontos de melhoria. E com o advento de chips e avanços da cibernética e mapeamento cerebral, estamos próximos de vermos amigos e parentes virando andróides e ciborgues. Você já pensou correr mais rápido, permanecer quanto tempo quiser debaixo da água, fazer cálculos em frações de segundo, ou não perder mais tempo dormindo?
Todos esses avanços estão dentro do campo do transhumanismo. Esse conceito surgiu em 1980, no Vale do Silício. É um movimento que defende o uso de tecnologia e da inteligência artificial para melhorar a biologia e as capacidades humanas tanto físicas quanto intelectuais.
Inclusive já há o caso do biolionário Bryan Johnson que desenvolveu um algoritmo de Inteligência Artificial que lhe determina terapias genéticas, dietas e exercícios para se manter jovem por mais tempo. Detalhe, ele tem 46 anos no momento.
Marilyn Manson, Transhumanismo e Animais Robôs
Ao mesmo tempo em que a engenharia genética em humanos avança em passos rápidos, a área de robótica destinada a criação de animais aperfeiçoados não fica para trás.
Em 2013, houve uma famosa exposição na Inglaterra, onde cientistas e projetistas após anos estudando o movimento livre de animais na natureza, criaram robôs muito úteis tais como:
- lagartos-robôs que podem se movimentar em escombros de prédios e encontrar sobreviventes;
- Tartarugas que podem levar câmeras na cabeça e filmar debaixo da água;
- E por fim, polvos eletrônicos que podem usar seus tentáculos direcionados por IA para serem inseridos em corpos passando por cirurgias e ajudar médicos em operações
Além disso, a polícia de Nova York está investindo em cães-robôs que atuarão em diversas situações de muito risco como: crimes graves, tratativas com terroristas e resgates.
Portanto, por mais que pensemos se tratar de assuntos da esfera da ficção científica, não há como escaparmos. Por outro lado, não vale a pena termos medo, pois quanto mais conhecemos as vantagens e benefícios, mais poderemos tirar proveito.
E você? Já pensou encomendar suas próteses ou chips através do e-commerce? Deixe nos comentários!
Fontes:
https://veja.abril.com.br/ciencia/os-animais-robos-criados-pela-tecnologia
https://www.metlife.com.br/blog/saude-e-bem-estar/entenda-o-que-e-biohacking/
https://www.letras.mus.br/marilyn-manson/24413/traducao.html