118. Entendendo os Símbolos

Ela as contou que aprendeu a ler mapas na mineração,
antes de ser raptada para servir à régia satisfação.
Os jovens camuflavam rotas de fuga feitas nas galerias
e deixavam mapas aos amigos para trás, evitando selvagerias.
Luniel se lembrou de suas viagens subterrâneas com nostalgia.
A credibilidade dela subiu e com as moças criara harmonia,
pois não aguentavam tanta dor e de novo a ruiva surpreendeu.
Ela sentou-se com Luniel para ver o mapa e uma aula concedeu.
“Há túnel na parede, pois boneca, nosso quarto, tem serpente.”
Chocaram-se com a leitura que não deixava ninguém descrente,
e ouviram porta se abrindo na parede com saborosa refeição.
Deduziram que o túnel ia à cozinha perto do Trono por fogão.
“Entre no elevador de comida para ir segura até a cozinha,
só que cuidado para ao chegar, de novo, não acabar sozinha…”
Luniel assimilou, já que de Solato lá não tinha garantia.
Então se enfiou no lugar da torta, com adeus enquanto descia.

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