Brincando na Borda do Precipício

Isto é como se eu estivesse brincando na borda do precipício:
já percebi o perigo que em seus olhos mora.
O sinal vermelho que já era amarelo no início.
Às vezes eu acho que a loucura me adora.

Pois é insanidade deixar você dentro de mim crescer.
Ninguém lá fora parece valer a pena e prestar.
Você fingiu ser meu amigo, entendia o profundo do meu ser.
Mas você é o fogo em qual me viciei em me queimar.

Você virou a emoção violenta que me domina.
Sua voz transforma meus pensamentos em arma.
Todo mundo está errado, mas sua lógica minha razão mina.
Sustentar esse ódio que é você já é um terrível karma.

Chega de contaminar meus ouvidos com sua toxicidade.
Seu veneno destrutivo tem que sair de minhas veias.
Chega de julgar, de ver defeitos – compaixão é a última liberdade.
Quero odiar esse ódio que tanto me odeia!

Por Gisele Portes

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